segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Windows Blue: O primeiro service pack do Windows 8?


Os rumores de que a Microsoft já estaria trabalhando na próxima versão do Windows, leia-se Windows 9, agora convergem para um único rumor: a empresa estaria desenvolvendo um pacote de funcionalidades ou service pack do Windows 8, chamado provisoriamente de Windows Blue. Este pacote alteraria a versão do Windows 8 para 8.1, fazendo com que a Microsoft retorne à convenção de nomes utilizada no início dos anos 90.


A jornalista Mary Jo Foley, do ZDnet, observou em um artigo que a Microsoft estaria acelerando o ritmo de entrega dos pacotes de atualizações, patches e correções, do Windows, criando um ritmo mais próximo do que a Apple faz com o OS X.

Os rumores do Windows 9, surgiram quando funcionários da Microsoft atualizaram seus currículos e perfis, em sites e redes sociais, afirmando que já estariam trabalhando na próxima versão do Windows, com o codinome “Blue”.

A hipótese de que o Windows Blue seria um service pack para Windows 8 é mais plausível, porque o lançamento de uma nova versão do Windows em menos de um ano não seria coerente. A confirmação do que será o Windows “Blue” e o que ele vai trazer para o sistema, descobriremos nos próximos meses.

Fonte: TechTudo

Hacker expõe falha de segurança do iPhone que existe há cinco anos


A falha se aproveita de um protocolo chamado PDU, que lida com envio e recebimento de vários tipos de mensagens em dispositivos móveis, incluindo as automáticas. Por meio do protocolo, é possível acessar o cabeçalho da mensagem de texto, e como no iOS o destinatário das mensagens automáticas fica oculto, o número para o qual a mensagem deve ser enviada poderia ser modificado por hackers sem o conhecimento do remetente. Caso o conteúdo da SMS tenha alguma informação confidencial ou pessoal, ela poderia ser facilmente desviada.


A Apple ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas também não há perigo imediato, até porque empresas e instituições financeiras, por exemplo, nunca solicitam informações confidenciais por meio de mensagens de texto, que poderiam ser desviadas.

Ainda assim, o risco existe. O fato é que esta falha já está presente no sistema da empresa há cinco anos, e ainda não foi explorada em uma escala grande o suficiente para causar problemas, mas é bom a Apple abrir o olho.

Fonte: TechTudo

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ubuntu Phone OS Pode Estar Mais Perto Do Que Pensávamos


Não é de hoje que sabemos que a Canonical tem planos para trazer o Ubuntu para smartphones etablets. Após o recente anúncio do Ubuntu for Android e a reação positiva dos usuários quanto ao mesmo, muitos acharam que os objetivos da empresa no mundo mobile tinham acabado por ali. Se enganaram, claro.
Um recente post na lista de vagas disponíveis na Canonical mostra que a empresa está a procura de um funcionário para trabalhar com o Ubuntu Phone OS, mais precisamente, um Business Development Manager.

Quem costuma comentar aqui no blog já deve ter recebido algum comentário meu em relação ao Unity e os planos da empresa para o mesmo. O objetivo da Canonical com o Unity é bastante claro, sendo que a interface é otimizada para esse tipo de aparelhos. Já falei e vou repetir várias vezes que o foco da empresa com o Unity, além de criar uma identidade visual diferente da que tantas outras distribuições Linux nos trazem, é trazer uma interface que fique bem em qualquer tipo de aparelho.
Os primeiros passos foram dados nos desktops e com a Ubuntu TV, era questão de tempo até a mesma dar sinais sobre o Ubuntu Phone e Ubuntu Tablet. Claro que tudo não passa de especulação, mas é algo que parece tão óbvio que se não for verdade, será uma tremenda brincadeira de mal gosto da empresa.
Quanto teremos o Ubuntu Phone em mãos? Difícil saber, mas chuto que não o veremos antes de 2014, talvez final de 2013. Espero estar errado e ser surpreendido pela empresa logo. Mas uma coisa é certa: a batalha no mundo mobile vai ser difícil e a empresa do Tio Mark vai ter que investir muito para conseguir se sair bem.
A Microsoft entrou com todo seu poder e uma grandiosa parceria com a Nokia, e mesmo assim está amargando a lanterninha na batalha dos mobiles. E isso que, particularmente, achei o Windows Phone “Mango” um sistema operacional móvel muito bom, assim como a mídia especializada.

Resta saber qual a estratégia que a Canonical vai adotar para bater de frente com Google, Apple e Microsoft e torcer para que, mesmo que não seja um sucesso, a empresa consiga nos entregar um sistema operacional com a qualidade Ubuntu que conhecemos e merecemos (:
Qual a sua opinião leitor? Se arrisca a prever a data de lançamento da versão mobile do Ubuntu? Vai comprar ou prefere ficar com seu Android ou iOS? Deixe seu comentário abaixo, enquanto isso já vou guardando dinheiro (:



Diga adeus à marca Telefônica... e diga olá a celulares da Vivo e Mozilla?



Já sabíamos há algum tempo que a marca Telefônica iria acabar, e o fim tem data marcada: 15 de abril. A partir dessa data, teremos Vivo Fixo, Vivo Speedy, Vivo TV – até os orelhões de São Paulo vão perder o verde-limão e adotar as cores da Vivo. E como a operadora deixou bem claro hoje em evento, o foco da Vivo agora será em internet. Ela também disse algo curioso: Mozilla e Vivo farão um anúncio em conjunto na semana que vem – e provavelmente já sabemos o que é.
A Mozilla está trabalhando desde ano passado em um OS móvel baseado no Android. O projeto Boot to Gecko (B2G), que usa fortemente o HTML5, tem como objetivo criar dispositivos que “fazem boot entrando direto na web”. E a Mozilla anunciou em fevereiro que se uniu à Telefónica– dona da Vivo no Brasil – para lançar dispositivos com o sistema. O objetivo é fornecer smartphones de baixo custo ainda em 2012. Cogitamos se o Brasil seria um dos destinos, mas com um evento em conjunto iminente, a resposta é praticamente sim.
Da última vez que vimos, o B2G ainda estava em testes, então o lançamento de aparelhos de baixo custo com o sistema talvez demore alguns meses. Mas seria ótimo termos mais uma opção de celulares espertos e baratos – afinal, eles estão roubando o mercado de dumbphones no Brasil. Isso também se encaixa na nova estratégia da Vivo, que quer ser em primeiro lugar uma empresa de internet: o B2G depende bastante da internet no celular.

Vivo, empresa de internet

O Ztop aponta que a Vivo está bastante focada em se tornar uma empresa de internet. Tão focada que, durante o evento, os porta-vozes mal citaram o ato de falar ao telefone. Isso faz sentido: temos mais celulares do que pessoas no Brasil, o acesso à banda larga móvel não para de crescer, e o telefone fixo vem perdendo relevância. A Vivo tem 73 milhões de usuários de celular, contra apenas 10,6 milhões de assinantes de telefonia fixa.
O objetivo é oferecer serviços de acesso a dados, seja ele no smartphone ou em uma conexão fixa em casa. A Vivo vai focar na internet em quatro frentes: Vivo Speedy, Vivo Box (Speedy para fora de SP), Vivo Fibra (banda larga fixa) e 3G Plus (rede HSPA+ para celulares) – este em expansão para 2.800 cidades em todo o país.
Para avisar os consumidores de que as marcas agora estão integradas sob o nome Vivo, a operadora terá uma campanha publicitária com o bordão “Vivo, vivo”. Entre as mudanças, TVA vira Vivo TV; os orelhões da Telefônica recebem as cores roxo, verde, azul e laranja da Vivo; e a Telefônica vira Vivo Fixo. Tudo – lojas, contas, comunicação com o cliente, pontos de venda etc. – também passa a levar a marca Vivo. Em São Paulo, onde deve ocorrer a maior mudança, veremos a tentativa da Vivo em mudar a percepção de que a Telefônica é uma marca ruim. Novo nome, Vivo nova? Vamos ver se dá certo.

Fonte:
Gizmodo

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Malware Flashback já infectou mais de 2 mil Macs no Brasil

Seguindo os detalhes da descoberta da rede zumbi (botnet) Flashback para o Mac OSX (Flashfake), a qual se propaga por meio de um aplicativo malicioso em Java que simula ser uma atualização do plugin Adobe Flash Player, analistas da Kaspersky Lab confirmaram que 620 mil computadores Macs foram infectados no mundo.


Aproximadamente 301 mil bots ativos estão nos Estados Unidos, as demais vítimas estão no Canadá (cerca de 95 mil), seguido do Reino Unido com um pouco mais de 27 mil infecções e mais 41.600 computadores na Austrália.


“Realizamos a engenharia reversa do algoritmo de criação da praga e utilizamos a data atual, 06 de Abril de 2012, para gerar e registrar o nome de domínio ‘krymbrjasnof.com’“, explica Igor Soumenkov, analista da Kaspersky Lab. “Depois do registro do domínio pudemos receber as requisições das máquinas infectadas. Cada requisição dos bots contém o UUID único do hardware de cada computador infectado, assim podemos calcular o número de bots ativos”.


Outra análise confirmou ainda que este trojan também está presente na América Latina, com mais de 13.000 Macs infectados. O México conta com quase 6.000 infecções, a maior quantidade de computadores comprometidos na América Latina por esta ameaça.

Já o Brasil, estava em segundo lugar com 18% das vítimas na região. Porém segundo os especialistas da Kaspersky Lab, o País havia registrado cerca de 2,3 mil vítimas em 9 de abril e este índice está crescendo.
“Baseados nos endereços IPs dos Macs infectados na América Latina, pudemos confirmar que entre as vítimas estão alguns bancos, empresas e veículos de comunicação”, afirma Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de análise e investigação da Kaspersky Lab na América Latina.

Ainda que a Kaspersky Lab não possa confirmar nem negar que todos os bots que se conectaram ao seu servidor em nível mundial estejam rodando Mac OS X, foi possível obter um número aproximado usando técnicas de fingerprinting passivos dos sistemas operacionais dos bots, e assim calcular o número aproximado.

“Mais de 98% dos pacotes de redes recebidos por essa botnet foram enviados por computadores rodando Mac OSX. Embora essa técnica de fingerprinting seja baseada em heurística e não possa ser totalmente exata, ela pode ser usada para estimar a magnitude dos computares da botnet”, explica Soumenkov. “Portanto é muito provável que a maioria das máquinas que executam o bot Flashfake são Macs”, conclui o analista.

Recomenda-se aos usuários de Mac, especialmente aqueles com versões antigas do OS X, que instalem as atualizações do software o mais rápido possível.

Fonte:

Alça de acesso em Jundiaí ganha nome de Steve Jobs


A Prefeitura de Jundiaí chamou de Steve Jobs a estrada que liga a Rodovia Anhanguera à empresa da Apple, que abrigará a primeira planta fora da China a produzir os equipamentos da marca. A alteração do nome da alça, conhecida antes como Caminho de Goiás, foi oficializada com publicação na última sexta-feira, dia 6.
Segundo o prefeito Miguel Haddad, a mudança é uma forma de homenagear o co-fundador e visionário da Apple, empresa com a 8ª marca mais valiosa do mundo. “Steve Jobs foi o pioneiro de um mundo novo, no qual o grande valor é o conhecimento e o caminho do conhecimento é também o caminho da liberdade”, disse Haddad.
O projeto de lei, para mudança de nome da laça, encaminhado pelo Executivo em outubro do ano passado, foi aprovado pelos vereadores em 27 de março e sancionado pelo prefeito no dia 29 do mesmo mês. A lei foi publicada na Imprensa Oficial do Município no dia 6 de abril.

Fonte:

Nokia dá desconto em smartphone após descoberta de "bug"


A Nokia descobriu um problema de software em seu celular inteligente Lumia 900, modelo criado em resposta ao iPhone da Apple, e está praticamente distribuindo o aparelho de graça até que ele seja consertado, o que prejudica o esforço da empresa para reverter sua situação nos Estados Unidos.
O primeiro modelo 4G da Nokia, que a empresa divulga com a assinatura "um modo espantosamente rápido de conectar", pode perder a conexão de dados ocasionalmente, como resultado do defeito, segundo a companhia.
Ainda que continue a ser a líder mundial na fabricação de celulares, pelo critério de volume, a Nokia perdeu a liderança no lucrativo segmento de smartphones para Apple e Google, no ano passado, em parte devido ao fraco desempenho nos Estados Unidos, onde os smartphones da empresa hoje detêm menos de 1% do mercado.
O Lumia 900, que utiliza o sistema operacional Windows Phone, da Microsoft, por enquanto só está à venda nos EUA, e deveria desempenhar papel chave na recuperação da empresa naquele mercado.
"É como se o motor deles tivesse morrido quando todo mundo está prestando atenção ao seu carro, na largada da corrida", disse Carolina Milanesi, analista da Gartner.
Trata-se do terceiro celular Nokia a ser lançado com o sistema operacional Windows, depois que a companhia finlandesa abandonou seu sistema operacional Symbian, no ano passado, e só está à venda nos EUA, via operadora AT&T. O modelo deve ser lançado em outros mercados neste trimestre.
Nesta quarta-feira (11), a Nokia revelou seu novo modelo Lumia 610, primeiro a adotar a tecnologia de comunicação sem fio de curto alcance (NFC, na sigla em inglês) para a plataforma Windows.
A Nokia afirmou que uma atualização de software para corrigir o defeito no Lumia 900, "um problema de administração de memória" relacionado ao software e não ao hardware, à rede ou ao sistema operacional Windows, seria distribuída a partir de 16 de janeiro.
A companhia está oferecendo a qualquer pessoa que tenha comprado ou compre um Lumia 900 até 21 de abril um bônus de US$ 100 pago via conta telefônica. O modelo está sendo vendido peolo equivalente a R$ 180 (US$ 99,99) pela AT&T, com contrato pós-pago de dois anos.

Fonte:

terça-feira, 10 de abril de 2012

Tablet Coby Kyros MID8024


Os tablets vieram para ficar. Disponíveis há pelo menos dois anos no mercado, a variedade de modelos tem crescido em grande escala. Se todas as atenções se voltam para os aparelhos de grandes empresas como Apple, Samsung e Motorola, os pequenos fabricantes apostam em produtos com preços mais atraentes e configurações básicas para ganhar espaço.

Comparar o tablet Kyros MID8024 diretamente com um iPad, Galaxy ou Xoom seria injusto. As configurações do aparelho são bem mais modestas e se destinam a outro tipo de consumidor. O produto tem como propósito ser uma opção no mercado justamente para aqueles que não estão dispostos a investir pesado em um aparelho eletrônico.

Apesar das limitações de hardware, é inegável que o tablet da Coby também apresenta os seus pontos positivos se mostrando, dentro de uma categoria intermediária de aparelhos, uma das melhores relações custo-benefício do mercado. Isso desde que, é claro, você esteja disposto a fazer vistas grossas para alguns aspectos em que o modelo deixa a desejar.


Especificações

  • Processador: Samsung S5PV210 (Cortex A8) de 1 GHz;
  • Armazenamento: Flash 4 GB (expansível até 32 GB);
  • Memória: 512 MB;
  • Tela: TFT LCD Touch Resistivo de 8 polegadas;
  • Resolução: 800x600 pixels (WVGA);
  • Câmera: frontal VGA;
  • Rede: Wi-Fi (Wlan IEEE 802.11/g);
  • Conexões: entrada de áudio, saída de áudio 3,5 mm, saída de vídeos HDMI (1080p e 720p) e porta
  • USB;
  • Bateria: Li-poly 2.200 mAH (durabilidade de 5 horas);
  • Dimensões: 20,6 cm altura x 15,8 cm largura x 1,4 cm espessura;
  • Peso: 993 gramas;
  • Sistema operacional: Android 2.2 (Froyo);
  • Acompanha: caneta stylus, cabo USB, capa protetora, fone de ouvido e carregador AC;
  • Preço médio: entre R$ 450 e R$ 550.
  • Aprovado
  • Design de construção
  • Nada de design inovador ou algo inédito em termos de tablet. O modelo da Coby prima por ser um produto funcional e voltado para um consumidor que não está disposto a gastar muito em um aparelho. Por conta disso, a empresa aposta no básico.
O MID8024 tem cantos arredondados e botões frontais retroiluminados por LEDs. As junções não são precisas e, se pressionado, é possível ouvir alguns rangidos. Contudo, esse detalhe não afeta diretamente o uso do produto que, mesmo não sendo perfeito nesse quesito, cumpre o seu papel.

Processador e desempenho


Um dos pontos mais importantes de um tablet é a sua capacidade de processamento. Felizmente, nesse aspecto o produto da Coby não deixa nada a desejar, uma vez que utiliza como processador um Cortex A8 de 1 GHz, da Samsung, exatamente o mesmo que compõe o Samsung Galaxy Tab de 7 polegadas.

Obviamente ele não é a melhor escolha se o seu objetivo for a execução de aplicativos de alto desempenho e com grande potencial gráfico. Até mesmo a versão do sistema operacional, Android 2.2, seria um empecilho nesse ponto. Entretanto, ele se sai muito bem em tarefas corriqueiras, como acesso à internet e execução de músicas, vídeos e jogos mais simples.

Tamanho de tela


Nem tão grande a ponto de incomodar, nem tão pequeno que não possa dar conta do recado. O tamanho de tela do Kyros MID8024 não deixa a desejar em nenhum aspecto e se mostra como a opção ideal para agradar a diferentes tipos de consumidores.
Com 8 polegadas e proporção 16:9, a tela do modelo da Coby é compatível com a exibição de conteúdo no formato widescreen sem que haja perda. Ou seja, você tem a garantia de que poderá ver os principais filmes da atualidade sem nenhum tipo de corte em função do aspecto de tela. Além disso, o formato é também um dos mais adequados para a leitura de livros e revistas.

Conexões


Integração com outros dispositivos é algo de que os proprietários do tablet da Coby também não podem reclamar. Além de ser possível fazer a transferência de dados via cabo USB, uma saída HDMI garante ainda a possibilidade de o aparelho ser ligado à TV ou ao computador.
A compatibilidade com cartão microSD amplia as possibilidades do tablet, uma vez que originalmente ele comporta apenas 4 GB. Entretanto, essa capacidade pode ser aumentada para até 32 GB, mais do que o suficiente para armazenar uma boa quantidade de arquivos de áudio e vídeo.

Bateria


A longa duração de bateria é uma característica desejável dos tablets. Mais eficientes do que os notebooks e netbooks, os aparelhos precisam ter uma autonomia maior de energia para justificar o investimento do consumidor. Mais uma vez, aqui vale a regra de que o modelo não pode ser comparado com os tops de linha, mas sim listado em categorias intermediárias.

O modelo da Coby consegue se sobressair a outros aparelhos com faixa de preço similar e, segundo o fabricante, garante até 5 horas de autonomia. Em nossos testes, chegamos muito próximo a essa marca, com 4 horas e 40 minutos de uso contínuo, o que, dentro da proposta do produto, pode ser considerado um valor satisfatório.

Preço


Se o propósito maior do aparelho é o de proporcionar uma ótima relação custo-benefício, nada mais justo de que disponibilizar o tablet por um preço abaixo dos demais concorrentes. Dessa forma, é possível encontrar o modelo da Coby por preços que variam entre R$ 450 e R$ 550.

A diferença para os aparelhos mais conhecidos do mercado é de mais de R$ 700. Mesmo outros produtos intermediários, como o Positivo Ypy, custam na faixa de R$ 1.000. Sendo assim, se analisarmos o que tablet oferece, fica fácil perceber que o preço médio do Kyros MID8024 é um dos grandes diferenciais do modelo.

Reprovado


Tela resistiva com baixa iluminação


Sem dúvida, esse é o maior ponto negativo de todo o aparelho. Logo de início, é possível notar com muita clareza a falta de nitidez e a ineficiência dos controles de brilho de produto. O tempo todo você terá a sensação de que o tablet está apagado e basta incliná-lo um pouco para perder consideravelmente o campo de visão em virtude dos reflexos.

Da mesma forma, interagir com a tela pode se tornar um verdadeiro martírio caso você não esteja disposto a carregar a caneta stylus. A tela resistiva não responde de forma adequada aos toques e será bastante comum ficar esfregando os dedos sem obter uma resposta. Além disso, não há suporte para multitouch.

Câmera


Meramente funcional, a câmera do Kyros MID8024 oferece apenas o mínimo que o proprietário precisa. A resolução é VGA e, como não há câmera traseira, ela não serve para tirar fotografias, mas apenas como uma webcam em alguns aplicativos.
A captura de imagens é fraca e, se o ambiente não estiver muito bem iluminado, você perceberá fotos granuladas e escuras, sem nenhuma nitidez. Nesse quesito, o aparelho deixa muito a desejar de forma que, se você considera esse um item essencial em seu tablet, passe longe do modelo da Coby.

Alto-falantes


A qualidade sonora do tablet da Coby também não é das mais satisfatórias. Mesmo no volume máximo, a sensação que se tem é de que o volume está obstruído ou que, por alguma razão, possui um som mono.

A situação melhora um pouco com a utilização de fones de ouvido, mas conforme o volume é aumentado, maior é a percepção dos ruídos. Embora esse aspecto possa ser relevado por muitos consumidores, aqueles que buscam alternativas sonoras de qualidade certamente ficarão decepcionados com o produto.

Peso


Mais uma vez, vale ressaltar que comparar o tablet da Coby diretamente com os modelos da Apple ou da Samsung é injusto, por se tratarem de propostas distintas. Entretanto, os 993 gramas do Kyros fazem com o que produto tenha praticamente 400 gramas a mais do que um iPad.

Segurar ou carregar durante o dia um dispositivo que pesa quase 1 quilo também vai contra os princípios de flexibilidade e mobilidade característicos de um tablet. Certamente, você ficará com a musculatura reforçada depois de algum tempo com ele.

Vale a pena?


Em primeiro lugar, tudo vai depender do seu perfil de consumidor e daquilo que você espera de um tablet. Colocar o aparelho da Coby no mesmo patamar dos produtos da Apple, da Samsung ou da Motorola é uma comparação injusta, pois se tratam de propostas completamente diferentes.

Entretanto, se levarmos em consideração um perfil intermediário de produtos, com preços mais acessíveis e voltados para consumidores que não estão dispostos a desembolsar grandes quantias em um aparelho eletrônico, o tablet da Coby consegue se mostrar funcional e capaz de suprir as funções mais simples que se esperam de um produto da categoria.

Algumas falhas chamam a atenção mesmo daqueles que não são tão exigentes. O caso mais grave é sem dúvida o da tela, resistiva e com baixa iluminação. Esse aspecto acaba limitando a experiência do proprietário, que não pode dispor da função multitouch e muitas vezes precisa pressionar com força os dedos contra a tela para ter uma resposta aos seus comandos.


O peso, demasiado para um tablet, é outro ponto negativo que chama a atenção. Porém, apesar das deficiências, tarefas simples do dia a dia, como acesso a páginas da web, leitura de emails e uso de redes sociais, além do uso de aplicativos e jogos que exigem menor capacidade de processamento, podem ser executadas sem maiores transtornos.

Imagens: Coby
Fonte: Baixaki

Symbian recebe versões oficiais (e gratuitas) de Word, Excel e PowerPoint


Considerada uma plataforma condenada, “em chamas”, ignorada pela mídia e usuários avançados, o Symbian, quem diria, acaba de se tornar o segundo sistema móvel a ter clientes oficiais, feitos, testados e distribuídos pela Microsoft, da suíte básica do Office — Word, Excel e PowerPoint. Antes dele, só Windows Phone. iOS? Android? Pff…
O anúncio acabou de ser publicado no Conversations, blog corporativo da Nokia, onde é dito que a disponibilidade dos três apps é imediata; basta atualizar o software ou conectá-lo a um PC via Nokia Suite e os apps serão recebidos. Na Nokia Loja, chegam em algumas semanas. Tudo de graça.
Word, Excel e PowerPoint juntam-se a outras peças do Office lançadas em fevereiro junto com o Belle (OneNote, Lync 2010, Document Connection e PowerPoint Broadcast). Nessa primeira etapa, os seguintes aparelhos recebem os apps: Nokia 701, Nokia 700, Nokia 603, Nokia E7, Nokia X7, Nokia C7, Nokia Oro e Nokia C6-01. Outros três, Nokia N8, Nokia E6 e Nokia 500, os ganharão em breve, e o Nokia 808 PureView sairá de fábrica com todos pré-instalados.
Suítes de produtividade “genéricas” existem aos montes e em praticamente toda plataforma, mas na prática a experiência é quase sempre melhor com produtos oficiais, como os donos de Windows Phone bem sabem e os de Android e iOS puderam atestar com o OneNote Mobile. “Se você está trabalhando em um documento do Word, nada bate usar o app da própria Microsoft”, diz Dinesh Subramaniam, da Nokia.
Carente de apps e da atenção dos desenvolvedores, o Symbian colhe (belos) frutos da parceria entre Nokia e Microsoft. Ter o Office “de verdade” é suficiente para fechar os olhos para os problemas da plataforma ou nem Word, Excel e PowerPoint são o bastante para resgatar a moral do velho Symbian?

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One S e One X, da HTC, são homologados pela Anatel














One S e One X, modelos topo de linha da nova série One, da HTC, juntaram-se ao One V e estão, agora, homologados pela Anatel. Isso significa que o lançamento do trio de Androids da pesada made in Taiwan só depende da boa vontade da HTC. Será que demora?



O One V, modelo mais simples dos três anunciados pela HTC em fevereiro, já havia passado pelo processo de homologação da Anatel no final do mês passado. Agora o Tecnoblog encontrou o resto da família no desanimador SGCH. O fato de já ter passado por essa etapa não significa um lançamento iminente; pode ser que, no fim das contas, os novos HTC One só desembarquem por aqui no segundo semestre, contrariando de certa forma a nova estratégia global da HTC.
O One X traz telão de 4,7″ de SuperLCD 2 com resolução de 720p e é o primeiro smartphone posto à venda com o Tegra 3, SoC da NVIDIA. Vem com Android 4 e a camada de personalização Sense 4, câmera super rápida com a capacidade de tirar fotos enquanto filma e um design bem bacana, feito de policarbonato (como os Lumia 800 e 900 da Nokia).
Já o One S é um pouquinho inferior em especificações. De diferente, a tela tem 4,3″ e é PenTile, ou seja, de qualidade inferior, sem falar na resolução qHD; o SoC é o Snapdragon S4, da Qualcomm, e o acabamento todo diferente, feito de um material ultrarresistente que passa por choques e altas temperaturas em seu processo de fabricação.
Nosso frankenreview mostrou um pouco do que a mídia internacional achou da dupla dias antes do lançamento por lá — em resumo, sobraram elogios. Para ler a documentação da Anatel e ver mais fotos dos aparelhos, clique nos links ao lado.

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Microsoft acabou comprando o Netscape, o melhor navegador... dos anos 1990


Com a AOL descarregando o equivalente a US$ 1 bilhão em patentes para a Microsoft, algo estranho aconteceu: a segunda tornou-se proprietária do Netscape. Você se lembra do Netscape? O navegador. De 1994. Velhos tempos!
Peter Kafka do AllThingsD, recebeu a dica sobre a aquisição, que é particularmente engraçada visto que o Internet Explorer destruiu o Netscape há muito, muito tempo. É engraçado como as coisas se resolvem, não?
A dúvida agora é: o que a Microsoft fará com um punhado de patentes antigas, de 20 anos atrás? O Internet Explorer é enfim um navegador decente por si só, então é difícil imaginar como melhorá-lo com os restos mortais do Netscape. Talvez um filtro anos 1990, para tornar seus sites favoritos datados e feios por pura nostalgia?
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Novo Chrome OS se parece mais com um sistema operacional "de verdade"



O Google liberou uma atualização no canal Dev do Chrome OS bem… diferente. Sai a ideia de um navegador para todas as nossas tarefas, entram elementos mais amigáveis e reconhecíveis de sistemas operacionais tradicionais, como janelas e uma barra de tarefas. Longe da proposta original, seria a nova versão do Chrome OS uma admissão de derrota?
O Chrome OS foi lançado no final de 2010 com uma abordagem agressiva: tudo o que você precisa 
pode ser feito em um navegador. Ele não tinha gerenciador de janelas, nem barra de tarefas, nem qualquer outro elemento lugar comum em sistemas para desktops. Tudo muda com a versão apresentada hoje.
O novo Chrome OS (futura versão 19) se afasta das origens e traz um gerenciador de janelas, o Aura, com aceleração via hardware e um framework que servirá de base para futuros desenvolvimentos na plataforma. Embora os web apps continuem sendo o único tipo de aplicação “instalável”, agora quando abertos eles ficam organizados em uma barra de tarefas parecida com a do Windows, mas chamada pelo Google de Prateleira. Para abrir apps, entra em cena um Launchpad-like, similar à (subutilizada) solução introduzida pela Apple no Lion.
A coisa mais bacana desse novo Chrome OS parece ser mesmo o Aura. Com aceleração via hardware, além da renovação no visual, ele traz ainda suporte a novos formatos de arquivos, player de vídeo e áudio nativos aperfeiçoados, efeitos visuais e animações de transição e melhor uso de múltiplos monitores (alterne-os com Ctrl + F5). Como nem tudo são flores, má notícia para os early adopters que descolaram um CR-48, o estiloso netbook-referência do Google para o Chrome OS: a nova build é incompatível com o dispositivo. Para rodá-la, só nos Chromebooks Acer AC700 e Samsung Series 5.
Embora continue até certo ponto fiel à sua ideia original, essa revitalização do Chrome OS dá o braço a torcer em aspectos que, no passado, o Google julgou dispensáveis e que, desde sempre, são partes importantes de sistemas operacionais completos. É bom vê-lo progredir e não ser “engolido” pelo Android, mas mesmo com tantas melhorias, a dúvida fundamental permanece: há espaço para os dois sob as asas do Google?

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