quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cientistas usam fluoreto para desenvolver baterias 10 vezes mais duradouras




Pesquisadores do Karlsruhe Institute of Technology (KIT) desenvolveram uma nova técnica que promete aumentar substancialmente o tempo de duração das baterias atuais. Ao substituir o lítio normalmente usado por fluoreto, os cientistas foram capazes de criar dispositivos mais seguros capazes de fornecer energia por até dez vezes mais tempo.


A nova tecnologia pode ser aplicada de duas formas, servindo tanto como um material de conversão para as baterias de íon-lítio tradicionais quanto como uma forma para criar baterias completamente novas que dispensam o lítio. O segundo caso apresenta como vantagem uma maior capacidade de armazenamento energético, diminuição no peso total e maior segurança ao usuário, já que o fluoreto é um material com menor toxicidade.


Segundo o Dr. Maximilian Fichtner, que publicou um artigo sobre a descoberta em parceria com o Dr. Munnangi Anji Reddy, “o conceito permite alcançar quantidades extraordinariamente altas de densidade energética”. Segundo ele, baterias produzidas com o novo método são capazes de durar até 10 vezes mais do que as opções convencionais disponíveis atualmente no mercado.


Atualmente, os pesquisadores responsáveis pela novidade estão trabalhando em meios de aprimorar a arquitetura das baterias criadas para aumentar ainda mais sua capacidade total. O principal desafio enfrentado pela equipe será o desenvolvimento de um meio de diminuir as temperaturas de operação necessárias, já que, até o momento, as transferências de eletrodos usando o fluoreto só puderam ser realizadas sob calor elevado.


Fonte: Baixaki

Nova ferramenta DoS derruba servidores criptografados


Um grupo chamado The Hacker's Choice (THC) liberou uma ferramenta que faz com que um único computador consiga desabilitar um servidor criptografado. O conceito usado é baseado em forçar a ferramenta a renegociar a chave utilizada para a criptografia.
O ato de criptografar e descriptografar dados de carga útil para serviços como HTTPS não é particularmente resource-hungry. Uma conexão HTTPS intensifica o uso de recursos ao estabelecer conexões SSL, que envolvem negociação de chave. Isso acontece, em parte, porque a criptografia dos dados é feita usando algoritmos simétricos altamente eficientes, como AES.
Entretanto, para negociar a chave de sessão AES, o SSL precisa usar muitos recursos, como algoritmos assimétricos RSA. Isso acontece por causa do processo matemático específico envolvido e do comprimento da chave necessária. O AES, por exemplo, requer 128 ou 256 bits, enquanto que a RSA precisa de chaves de 1024 ou de até 2048 bits.
ferramenta SSL-DoS do THC de utiliza isso para gerar grandes cargas em servidores HTTPS, usando um mínimo de largura de banda. Depois de estabelecer uma conexão, ela solicita repetidamente pedidos de renegociação da chave. Ao fazer isso, pode gerar até mil conexões em paralelo. De acordo com o THC, isso significa que um laptop padrão consegue desabilitar um “average server” através de uma conexão simples de banda larga. O que mais preocupa é que isso não se limita a servidores web, mas também pode ser usado para atacar serviços de e-mail e outros que usam conexões SSL criptografadas.
Uma solução para o problema é desabilitar chave de renegociação em configurações do SSL, mas poucos clientes utilizam esse recurso. Se o fizerem, os planos da ferramenta do THC serão frustrados, mas o problema fundamental não será abordado. De acordo com o THC, o programa pode ser facilmente modificado.
O código-fonte contém uma referência para uma versão privada com uma funcionalidade estendida. Aparentemente, a versão modificada consegue neutralizar um farm inteiro de servidores com balanceamento de carga SSL usando apenas 20 computadores.
A ferramenta foi lançada para o público agora de maneira “oficial”, porque sua existência "vazou" há alguns meses. Em um post sobre o lançamento, os membros do THC abordaram direitos civis, liberdade de expressão e da insatisfação natural com a segurança do SSL em geral. Mesmo com essas citações, não ficou clara a conexão entre esses problemas e o lançamento de sua ferramenta.
De qualquer forma, a ferramenta do THC inflama as discussões a respeito do futuro da criptografia baseada em SSL. Recentemente, o SSL tem estado nas notícias sendo relacionado a falsos certificados, em uma combinação nefasta para minar a fé no modelo de confiança hierárquica. Os ataques bem sucedidos do mês passado sobre a criptografia real e agora a nova ferramenta DoS levantam questões sobre a confiabilidade de todos os serviços SSL. Isso tem mostrado que os fundamentos técnicos do SSL estão longe de se tornarem sólidos.

ReferenciaUnder-Linux
Fonte: iMasters

IBM será comandada por uma mulher pela primeira vez


IBM se tornou uma empresa centenária em 2011, mas durante todo este tempo sempre teve um homem em seu comando. Mas este cenário finalmente irá mudar: Sam J. Palmisano, atual presidente da companhia, entregará o seu cargo à atual diretora mundial de vendas da empresa, Virginia M. Rometty.
Palmisano deixará o comando da IBM depois de quase 10 anos neste posto. Durante este período, teve participação em momentos bastante importantes, como a venda da divisão de PCs da companhia para a chinesa Lenovo, em 2004. Prova recente de sua boa administração aconteceu no início deste mês, quando a IBM passou a Microsoft em valor de mercado, ficando atrás apenas da Apple.

Virginia M. Rometty assumirá a presidência da IBM no início de 2012, tendo vários desafios pela frente, entre eles, o de manter a companhia na vanguarda do desenvolvimento de tecnologias adequadas à demanda por soluções móveis. Mas experiência não falta: com 54 anos de idade, a executiva já viu várias mudanças acontecerem de perto, já que começou a trabalhar na IBM em 1981, como engenheira de sistemas.
Sam J. Palmisano permanecerá na companhia, como presidente do conselho administrativo.

Foto: Sam J. Palmisano e Virginia M. Rometty – Foto por IBM
ReferênciaIBM
Fonte: InfoWester

Notícias»Tecnologia pessoal Nokia Windows Phone chega ao Brasil em 2012



Os dois novos aparelhos Nokia com sistema Windows Phone, que foram anunciados hoje pela empresa, chegam ao Brasil no primeiro trimestre de 2012.
Os modelos Lumia 710 e Lumia 800 são os primeiros aparelhos Nokia com sistema Windows Phone, da Microsoft, e são as apostas das empresas para se reposicionarem no mercado mobile.
O Lumia 800 é o aparelho mais sofisticado da leva de lançamentos da Nokia, com design bastante similar ao N9 (com sistema MeeGo). A web fica por conta do navegador Internet Explorer 9, possui um display de 3,7 polegadas AMOLED ClearBlack, processador de 1.4 GHz, câmera que filma em HD, 6GB de memória interna e 25GB de armazenamento SkyDrive para fotos e músicas.
Já o Nokia Lumia 710 também utiliza o navegador IE9, processador de 1.4 GHz com aceleração de hardware e processador gráfico.
Somente alguns países irão receber este ano os Nokia Windows Phones e o Brasil fará parte do grupo que terá os smartphones já no início de 2012. Porém, a empresa não confirmou os preços dos mesmos por aqui. Na Europa o Lumia 710 custará 270 euros e o Lumia 800 custará 420 euros.
Além do lançamento dos aparelhos Windows Phone, a empresa também apresentou a linha Asha com sistema Symbian – quatro aparelhos mais acessíveis, que misturam smartphones com os chamados feature phones: o Nokia Asha 300, Nokia Asha 303, Nokia Asha 200 e Nokia Asha 201. Porém, estes modelos não tem previsão para chegar ao Brasil.

Fonte: INFO