domingo, 25 de outubro de 2009

Tecnologia verde ajuda a natureza e atrai consumidores


Aliar tecnologia aliada à preservação do meio ambiente. Esta é a nova missão de empresas do setor e de consumidores, que começam a procurar produtos ecologicamente corretos a fim de contribuir com a natureza. Para isso, muitas formas de diminuir os efeitos que causam a escassez de energias e desmatamento começam a entrar na casa da população e nas lojas. Desde simples atitudes como tirar os aparelhos da tomada, apagar a luz durante o dia, até a compra de um celular que utiliza a luz solar para ser carregado.

De acordo com o diretor de marketing corporativo da Samsung, Carlos Werner, a adesão das pessoas aos produtos com tecnologias verdes tem crescido no Brasil. “À medida que as pessoas se informam sobre esse tipo de tecnologia, o interesse também aumenta.”, afirmou.

Porém, para a consultora de sustentabilidade Ana Paula Inkis, este cenário é diferente. "As pessoas têm interesse, mas não há infraestrutura para que chegue fácil a elas no Brasil", disse. "É preciso investimento em informação para que as pessoas comecem a mudar nas próprias casas", completou.

Gadgets Verdes

Pendrives, celulares, televisores, computadores e até carros. Os produtos verdes invadiram todo o mercado tecnológico com novidades que variam da redução do gasto de energia elétrica até artigos feitos de materiais recicláveis.

Os televisores são ferramentas aliadas da nova tecnologia. Segundo Werner, os gastos com energia elétrica podem ser bem menores. “As TVs LED gastam muito menos, cerca de 50%”, comentou o diretor. A Luxia LED TV UN40B7000 é um dos produtos tidos como ecologicamente amigáveis da marca. Ela gasta apenas 101 W, bem abaixo dos 200 W gastos pelos televisores comuns.

Mesmo assim, as novas tecnologias que proporcionam novidades que ajudam a natureza ainda são um pouco caras. Os televisores LED, por exemplo, possuem preços que chegam a aproximadamente R$ 6 mil reais. Contudo, o diretor de marketing da Samsung discorda. "A diferença de preço não é mais tão grande. Com o aumento da escala, houve redução nos custos", explicou.

Já para Ana Paula Inkis, alguns produtos são vendidos como verdes, mas na realidade não são. "Muitos trazem metais pesados em sua composição e mostram apenas outros atrativos, que simplesmente aparentam ser ecologicamente corretos", afirmou. Ainda segundo a especialista, o que falta é informação ao consumidor para que ele tenha boas escolhas e maior fiscalização dentro de fábricas.

Automóveis

Os carros mudaram não só a rotina das cidades, mas também contribuíram para o aumento da poluição com a emissão de gases tóxicos. Contudo, as tecnologias a favor da natureza chegaram também aos veículos automotores, como os carros híbridos, que possuem dois motores. Um deles é convencional, abastecido com gasolina. Já o outro é elétrico, alimentado por baterias. O motor à combustão só é acionado quando o carro precisa fazer mais esforço ou quando descarregadas as baterias.

Já os carros elétricos são movidos a baterias, que podem ser carregadas em qualquer rede elétrica convencional. A vantagem deste tipo de automóvel é que em nenhum momento é emitido gás carbônico.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

FBI desmancha maior esquema de phishing já descoberto


Após dois anos de investigação, dezenas de pessoas serão presas nos EUA e Egito
Por Nátaly Dauer
O FBI anunciou nesta quarta-feira, em Los Angeles, o fim do maior esquema de phishing da história do país, que envolvia roubo de dados bancários. Laura Eimiller, sua porta-voz, disse que os agentes estão efetuando prisões no Sul da Califórnia, Nevada, Carolina do Norte e no exterior, sendo este o crime virtual com maior número de réus já visto. Segundo ela, cem prisões serão feitas, 53 de note-americanos e 47 de egípcios, principalmente na área de Los Angeles.
A operação, intitulada Phish Phry, começou no início de 2007, após denúncias feitas pelos bancos prejudicados. Os criminosos invadiam e fraudavam computadores para obter informações pessoais que lhes permitiram tirar aproximadamente um milhão e meio de dólares de contas de dois dos maiores bancos dos EUA , o Bank of América e o Wells Fargo, prejudicando milhares de clientes.
Os californianos Kenneth Joseph Lucas, Nichole Michelle Merzi, e Jonathan Preston Clark foram indicados pelo FBI como os líderes da quadrilha. O blog Between The Lines da ZDNet explica que os três estariam diretamente ligados ao recrutamento daqueles que conseguiriam as contas de banco.
Nesta mesma semana foi descoberto o roubo e divulgação de mais de 30 mil senhas de e-mails do Gmail, Hotmail, Yahoo! E AOL , crime que está associado à prática de phishing. A notícia pode ser lida no site da Geek pelo atalho tinyurl.com/y8fuobn .
O diretor do FBI , Robert Mueller, disse que, recentemente, também esteve a poucos cliques de cair em um caso clássico do crime, após receber um e-mail que parecia ser de seu banco. Mueller afirma que nunca mais acessará o banco via online, conta o site Slashdot .
Nos crimes de phishing, as pessoas são enganadas ao receberem e-mails aparentemente legitimos mas que levam a sites fraudulentos, onde acabam inserindo suas informações pessoais, como senhas e números bancários.
Fonte: Geek

Nova tecnologia de segurança no Norton 2010





           A Symantec anunciou a disponibilidade a nível mundial do antivírus Norton 2010. A nova versão do produto da Symantec inclui uma nova tecnologia de segurança – Quorum – que permite a validação da reputação das aplicações que são utilizadas num sistema pessoal. Sabia que em cada 15 segundos ocorre um crime na cidade de Paris. E que, em Lisboa, em cada dois minutos é registado um crime. E que na Web existe um crime em cada quarto de segundo. Os dados foram divulgados pela Symantec no decorrer da apresentação do Norton 2010. E tal só é possível devido à “complacência” dos utilizadores da Web.
Os responsáveis da Symantec referem que, nos últimos anos, o perfil do cibercriminoso alterou-se significativamente. Se, há alguns anos atrás, o cibercriminoso era, normalmente, um estudante que pretendia infectar o maior número possível de sistemas pessoais, presentemente, o cibercriminoso está inserido em grupos criminosos e o malware produzido tem como objectivo infectar um número reduzido de computadores pessoais. Tal leva à proliferação de múltiplas versões de uma mesma aplicação, referem os responsáveis da Symantec. De tal modo, que as previsões da Symantec apontam que, no próximo ano, o número de ameaças únicas ultrapasse os três milhões, referem os responsáveis da Symantec.
Esta nova realidade levou à criação de um “gigantesco” mercado na Web, no qual os dados das contas de correio electrónico podem ter um valor de 15 dólares, enquanto que as identidades digitais podem custar cerca de 10 dólares e os dados de um cartão de crédito podem valer um pouco menos de um dólar.

Nova tecnologia baseada na reputação

           Neste contexto, as tecnologias baseadas no reconhecimento de assinaturas e nas heurísticas de comportamento já não são suficientes para controlar a proliferação de ameaças na Web. Assim, a nova versão do Norton utiliza uma nova tecnologia baseada no conceito de reputação associada às aplicações. Esta nova tecnologia, designada com o nome de código de Quórum, permite a recolha de informações sobre aplicações (idade, fonte de descarga, assinatura digital, prevalência) num servidor de reputação centralizado, que através de algoritmos sofisticados classificam estas aplicações de acordo com a sua reputação. Após este processo a classificação é inserida no servidor de reputação. Stefan Wesche refere que a Symantec utilizou esta tecnologia e conseguiu detectar cerca de 80% do malware desconhecido.

Novas tecnologias podem virar o jogo da energia limpa


The Wall Street Journal, de San Francisco
É um objetivo muito difícil: nas próximas décadas o mundo terá que se libertar da sua dependência dos combustíveis fósseis e reduzir bem os gases de efeito estufa. As tecnologias atuais só podem nos levar até certo ponto; são necessários avanços revolucionários.
Eis um resumo de quatro tecnologias que, se derem certo, podem mudar radicalmente o cenário energético mundial.
Nada garante o sucesso, é claro. Essas tecnologias apresentam difíceis desafios de engenharia e algumas exigem grandes saltos científicos. E as inovações têm que ser implementadas a um custo que não torne a energia muito mais cara. Se der para conseguir tudo isso, qualquer uma destas tecnologias pode virar o jogo.
Energia solar baseada no espaço Há mais de três décadas, visionários já imaginam captar a energia solar onde o sol sempre brilha — no espaço. Se desse para colocar painéis solares gigantes em órbita em torno da Terra, e enviar para a Terra até mesmo uma fração da energia disponível, eles poderiam abastecer qualquer lugar do planeta, ininterruptamente.
Essa tecnologia pode parecer ficção científica, mas é simples: painéis solares em órbita, a cerca de 35.000 quilômetros da Terra, enviam energia sob a forma de microondas para o solo, onde ela é transformada em eletricidade e conectada à rede elétrica. (Esses raios de baixa potência são considerados seguros.) Uma estação receptora em terra, com 1.600 metros de diâmetro, poderia produzir cerca de 1.000 megawatts — o suficiente para alimentar cerca de 1.000 residências nos Estados Unidos.
O custo de enviar esses coletores solares ao espaço é o maior obstáculo; assim, é necessário projetar um sistema leve o bastante para exigir apenas alguns lançamentos. Um punhado de países e empresas tenciona implementar a energia solar baseada no espaço dentro de cerca de dez anos.
Baterias melhores para veículos Carros elétricos podem reduzir radicalmente o uso do petróleo e ajudar na despoluição do ar (se a energia elétrica adotar combustíveis de baixa emissão de carbono, como o vento ou a energia nuclear). Mas é necessário haver baterias melhores.
As baterias de íon de lítio, comuns nos laptops, são as favoritas para os veículos elétricos e híbridos do tipo "plug in", que podem ser carregados numa tomada comum. Elas têm mais potência do que as baterias comuns, mas são caras e ainda não conseguem muita quilometragem por carga; o Chevy Volt, híbrido plug-in da GM que chega ao mercado no próximo ano, pode rodar cerca de 65 quilômetros só com a bateria. O ideal é que o carro elétrico alcance perto de 650 quilômetros por carga. Embora as melhorias sejam possíveis, o potencial das baterias de íon de lítio é limitado.
Uma alternativa, a bateria de lítio e ar, promete um desempenho dez vezes superior às de íon de lítio e poderia gerar a mesma quantidade de energia que a gasolina em relação ao seu peso. Como a bateria de lítio-ar suga oxigênio do ar para se carregar, ela pode ser menor e mais leve. Há um punhado de laboratórios trabalhando nessa tecnologia, mas os cientistas crêem que sem uma descoberta revolucionária, ainda podem se passar dez anos até a comercialização.
Armazenamento de eletricidade Todo mundo está torcendo pelo sucesso da energia eólica e solar. Mas para o vento e o sol fazerem diferença, eles precisam de melhor armazenamento.
Uma maneira em estudo utiliza a energia produzida quando o vento está soprando para comprimir o ar em câmeras subterrâneas; o ar então vai para turbinas movidas a gás, fazendo-as funcionar com mais eficiência. Um dos obstáculos: encontrar grandes cavernas utilizáveis.
Ou então, baterias gigantes podem armazenar a energia do vento, mas algumas tecnologias já existentes são caras, e outras não são eficientes. Embora novos materiais para melhorar o desempenho estejam em estudo, grandes saltos tecnológicos não são prováveis.
A tecnologia de íon de lítio pode ser a mais promissora para o armazenamento na rede elétrica, onde não enfrenta tantas limitações como nas baterias para carros. À medida que o desempenho melhora e os preços baixam, as elétricas poderiam distribuir baterias de íon de lítio na periferia da rede elétrica, mais perto dos consumidores. Ali poderiam armazenar o excesso de potência gerado pelas fontes renováveis e ajudar a compensar as pequenas flutuações de potência, reduzindo a necessidade de usinas de reserva movidas a combustíveis fósseis.

Biocombustíveis do futuro
Uma maneira de acabar com a dependência do petróleo é utilizar fontes renováveis de combustível para o transporte. Isso significa uma nova geração de biocombustíveis feitos a partir de fontes não-alimentícias
Os pesquisadores estão projetando novas maneiras de transformar restos de madeira e de várias colheitas, lixo e plantas não-comestíveis em combustíveis de preço competitivo. Porém a maior promessa vem das algas.
As algas crescem depressa, consomem dióxido de carbono e podem gerar mais de 19.000 litros anuais por 4.000 m2 de biocombustível, comparados com 1.320 litros anuais provindos do etanol de milho. O combustível baseado em algas pode ser acrescentado diretamente aos sistemas já existentes de refino e distribuição; em tese, os EUA poderiam produzir o suficiente para atender a toda a necessidade de transporte do país.
Mas ainda é cedo. Dezenas de empresas já iniciaram projetos pilotos e produção em pequena escala. Mas produzir biocombustíveis de algas em quantidade significa encontrar fontes garantidas de água e nutrientes a preço acessível, controlar os agentes patogênicos capazes de reduzir a produção e desenvolver e cultivar as cepas de algas mais produtivas.
Fonte: The Wall Street Journal

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Redes 4G


As redes 3G ainda estão se espalhando pelo Brasil e muitas cidades ainda nem possuem o serviço, porém onde a rede já está presente algumas pessoas começam a descobrir outro jeito de usar a internet. Pois se aqui a 3G está apenas começando, fique sabendo que já existe um substituto, as redes de novas gerações chamadas 4G.
Segundo a consultoria ABI Research, ano que vem operadoras existentes no mundo todo lançaram os serviços de telefonia celular 4G. Existe a perspectiva que cerca de 34 milhões de pessoas, usem as redes 4G a partir de 2010.


As redes da 4ª Geração, as 4G, começaram a ser instaladas em março desse ano nos países da Europa. A rede 4G oferece velocidades incríveis que começam em 20Mbps, podendo chegar a 100Mbps. Para se ter uma idéia a rede atual 3G dificilmente ultrapassa 7Mbps. A nova tecnologia promete transformar os Smartphone em verdadeiros terminais de acesso web.
“Com o 4G o usuário terá acesso a uma variedade de aplicações e com uma enorme qualidade, podendo enviar e receber dados com mais rapidez. Isso sendo talvez o grande diferencial da 4G”, explica o country manager da Qualcomm, Paulo Breviglieri.
No Brasil um empecilho já foi encontrado e que terá que ser resolvido quando as redes 4G começarem a aparecer por aqui, que é quanto à freqüência que os sinais 4G utilizam. Na maioria dos países a freqüência utilizada é de 2,5 GHz, mas no Brasil essa freqüência já é empregada em outros serviços de comunicação.

Aqui no Brasil sabe-se que os serviços de dados estão a todo vapor. Esse uso disseminado faz com que as operadoras se sintam “obrigadas” a implantarem redes 4G,  tornando-se imprescindível e espera-se que num período de tempo bem curto a tecnologia seja implatada por aqui.
De acordo com especialistas, as operadoras terão que adequar à nova tecnologia e isso sem sombra de dúvida necessitará de investimentos, inclusive em faixas de freqüências, para poder oferecer esse tipo de rede. Já pelo lado do usuário, terá uma nova geração de aparelhos, que serão os aparelhos 4G, que permitirá acessar a novos serviços ou até mesmo os mesmos, mas com o grande diferencial, a qualidade que estará bem melhor.

Outra tecnologia que oferece comunicação de dados móvel em alta velocidade é o Wimax. E já que as duas prometem coisas quase idênticas, como a Wimax se distinguiria da 4G? Acredita-se que as duas tecnologias andaram juntas, sendo complementar, cada uma oferecendo um tipo de serviço. Disponibilizando assim para os usuários alternativas para conexão de dados.

Banda larga popular de SP não cumpre critérios da ONU

Na última quarta-feira (14/10), o governador José Serra anunciou um projeto de banda larga popular em São Paulo. Mas, o pacote não passou pelo critério definido pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), ligado as Organizações das Nações Unidas (ONU).

De acordo com a Folha de S.Paulo, o serviço que será oferecido pelo governo terá velocidade mínima de 200Kbps (kilobits por segundo), enquanto a instituição considera banda larga a velocidade de transmissão de dados superior a 256 Kbps (kilobits por segundo).

Por outro lado, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não tem normas que definam a velocidade mínima da banda. Ela considera usuários de banda larga todos que têm acesso acima de 64 Kpbs, velocidade de conexões discadas.

O governo do Estado afirmou, em nota, que a definição da UIT é polêmica e que "o Brasil não tem regulamentação que indique qual a velocidade mínima para uma conexão ser classificada como banda larga". E também que a velocidade 200 Kbps é a mínima e ela pode chegar a 1 Mbps.

A diferença entre as velocidades do programa de banda larga popular e o mínimo admitido pela UIT foi evidenciado quando João de Deus, vice-presidente da Abrafix, associação que representa as teles fixas, citou o relatório da entidade que define banda larga como um serviço acima de 256 Kbps. A declaração foi feita durante debate no Futurecom.

Para defender as teles e a qualidade do serviço do país, João de Deus afirmou que a velocidade média para baixar arquivos (download) no Brasil é maior do que em outros países com a mesma renda per capita.

Telefônica
Primeira a aderir o plano, a Telefônica lançou um pacote com 250 Kbps de velocidade. Segundo Antonio Carlos Valente, presidente da empresa, na prática, o serviço atende aos padrões definidos pela UIT.

Na última sexta-feira (16/10), a companhia detalhou seu projeto de internet popular e anunciou a venda a partir de 9 de novembro. Somente assinantes do serviço de telefonia fixa poderão contratar a banda larga popular.

Fonte: Redação Adnews, TechWord

sábado, 17 de outubro de 2009

Vivo vai ter banda larga popular antes do Natal


O presidente da Vivo, Roberto Lima, afirmou hoje, no Futurecom, que a operadora irá se engajar no programa de banda larga popular dos governos de São Paulo, Pará e Distrito Federal antes do Natal. Segundo ele, a Vivo está  prestes a equacionar o problema do preço do modem, que é mais caro do que o ADSL da telefonia fixa e que também precisa ser oferecido gratuitamente ao cliente. "Estamos buscando o modem barato. Estamos quase lá", afirmou.

Para o executivo, o decreto assinado hoje pelo governador José Serra, que reduz para zero a alíquota do ICMS e prevê a oferta de banda larga fixa ou móvel (entre 200 Kbps a 1 Mbps) ao preço de R$ 29,80 forçou as operadoras a buscarem mais eficiência, tendo em vista as dificuldades de encontrar o preço certo do modem. 

Para negociar melhor o preço do modem Lima defendeu que as empresas de telefonia celular negociassem em conjunto a aquisição desses equipamentos.

Fonte: Tele Síntese, TechWord

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Nova tecnologia ajuda a recuperar visão de deficientes visuais

Barbara Campbell começou a perder a visão quando era adolescente e, pouco antes de fazer 40 anos, perdeu o que restava de sua visão.

Campbell, agora com 56 anos, ficaria emocionada em ver alguma coisa. Qualquer coisa.
Agora, como parte de uma experiência notável, ela pode. Até agora, ela consegue detectar as bocas de seu fogão, a moldura de seu espelho e se o monitor do computador está ligado ou não.
Ela está começando a fazer parte de um intensivo projeto de pesquisa de três anos que envolve eletrodos cirurgicamente implantados nos seus olhos, uma câmera sobre seu nariz e um processador de vídeo amarrado a sua cintura.




Alguns dos outros 37 participantes do projeto conseguem diferenciar pratos de xícaras, perceber a diferença entre grama e calçada, separar meias brancas de pretas e ver onde há pessoas, embora nenhum detalhe delas.
"Para alguém que foi totalmente cego, isto é realmente notável", disse Andrew P. Mariani, diretor do programa do Instituto Nacional do Olho.
O projeto, uma retina artificial, faz parte de um número recente de pesquisas que buscam atingir um dos mais almejados objetivos da ciência: fazer cegos enxergarem.
Mais de 3,3 milhões de americanos com 40 anos ou mais são cegos ou tem visão tão fraca que até mesmo com óculos, remédios ou cirurgia, tarefas cotidianas são difíceis, de acordo com o Instituto Nacional do Olho, uma agência federal.
Este número deve duplicar nos próximos 30 anos.

As tentativas de cura incluem terapia genética, que melhorou a visão em pessoas que são cegas por causa de uma rara doença congenital.

Pesquisas com células tronco também são consideradas promissoras e outros estudos envolvem proteínas que respondem à luz e o transplante de retina.

E recentemente, Sharron Kay Thornton, 60, de Smithdale, Mississipi, que ficou cega por causa de uma doença de pele, recuperou a  visão em um olho depois que médicos da Escola de Medicina da Universidade de Miami Miller extraíram um dente e o modelaram para servir como base para uma lente de plástico que substitui sua córnea.

Campbell, conselheira de reabilitação vocacional da Comissão de Nova Iorque para Cegos e Pessoas com Deficiência Visual, sempre foi independente e muito alegre.

Mas pequenas coisas a irritam, como não saber se roupas estão manchadas e precisar de ajuda para comprar cartões comemorativos.

O dispositivo não a fará "ver como antigamente", ela disse. "Mas será mais do que o que eu tenho. Não só para mim - mas para as outras pessoas que virão depois também".

Fonte: Ultimosegundo