Sites da Microsoft mapeiam projetos e dão dicas para reduzir impacto ambiental. Google vai usar nuvem para detectar áreas de desmatamento.
A Microsoft e o Google criaram aplicações online para divulgar informações sobre problemas ambientais. Os anúncios coincidem com a realização da conferência sobre a mudança do clima de Copenhague, que reúne líderes de 192 países, na Dinamarca até sexta-feira (18/12).Em parceria com a Agência Ambiental Europeia (EEA, na sigla em inglês), a Microsoft usará a ferramenta Bing Maps, a tecnologia de multimídia Silverlight e a plataforma de computação em nuvem, Azure, para mostrar como as mudanças climáticas estão afetando certas regiões da Europa.
O novo website chamado Atlas Ambiental da Europa (Environmental Atlas of Europe), incluirá reportagens e projetos interessantes sobre mudanças climáticas. Entre elas, uma vinícola da Toscana, na Itália, que mantém uma plantação capaz de reduzir as emissões de carbono e uma cidade na Dinamarca totalmente mantida com energias renováveis.
A Microsoft e a EEA também lçançaram um site chamado 'Bend the Trend', onde as pessoas podem escolher até 45 ações para reduzir o impacto provocado no ambiente. Entre as sugestões, que estão marcadas em um mapa interativo no Bing, estão comer menos carne, reciclar papel e reduzir o nível dos termostatos.
Os sites funcionam como ferramentas de visualização de informações com foco em dados ambientais, mas o chefe da EEA informa que a agência possui uma série de dados, incluindo pesquisas sobre poluição sonora, que podem ser adicionadas futuramente.
O Google também está usando a capacidade de sua rede de computação em nuvem para ajudar cientistas a visualizar áreas de desmatamento florestal. Em 2010, a empresa de internet espera publicar uma versão online de uma ferramenta que analisa de forma rápida imagens brutas de satélite para comparar o desmatamento ao longo dos anos.
A aplicação é basicamente uma versão web de um sistema criado pelos pesquisadores Greg Asner, do Instituto Carnegie de Ciência, e Carlos Souza, do instituto de pesquisa Imazon dedicado à pesquisa da floresta amazônica. As aplicações destes especialistas são usadas em toda a América Latina, mas a análise ainda é comprometida pela dificuldade de acesso a imagens de satélite e falta de recursos computacionais mais avançados, observa o Google em seu blog.
Com a versão online, a plataforma oferece uma forma mais barata de medição do desmatamento, já que os data centers do Google podem armazenar Terabytes de imagens de satélite e contribuir com uma poderosa estrutura de processamento.
"Um computador topo de linha pode levar dias ou até semanas para analisar o desmatamento na Amazônia", afirma a gerente de engenharia ambiental do Google.org, Amy Luers."Usando nosso poder computacional em nuvem, podemos reduzir este prazo para segundos. Isso permite que as autoridades detectem atividades ilegais a tempo de combatê-las, evitando futuros desmatamentos."
Fonte: IDG Now!
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